A experimentação facilita o processo de ensino e aprendizagem, uma vez que possibilita a utilização de diferentes sentidos e ações pelos discentes. Embora pareça difícil, experimentar é possível, a maioria dos experimentos pode ser realizado em sala de aula com materiais acessíveis, do cotidiano dos estudantes. Este trabalho objetiva descrever atividades experimentais realizadas na disciplina de ciências na segunda etapa do ensino fundamental. O trabalho foi desenvolvido em 3 turmas de 9º ano de uma escola municipal localizada no interior da Paraíba. Inicialmente foram formados grupos de 3 pessoas para realização de experimentos em sala de aula, seguindo orientações do professor quanto a pesquisa, elaboração e apresentação. Em data predeterminada, os trabalhos foram apresentados e as apresentações se mostraram muito satisfatórias. Entre os experimentos apresentados, destacaram-se o experimento “nuvem na garrafa” abordando a questão da pressão e da mudança de estados físicos da matéria; o experimento “lâmpada de lava” abordando questões de mistura e densidade; o experimento “vela que levanta água” abordando também a questão da pressão e da temperatura e; o experimento “erupção colorida” abordando a questão das misturas e reações químicas. Outros trabalhos igualmente bons foram apresentados. Durante esses processos, percebeu-se a participação e a atenção dos alunos. A prática favoreceu o processo de ensino e aprendizagem e o fato dos estudantes escolherem os experimentos trouxe protagonismo aos mesmos. Conclui-se que a experimentação pode ser uma aliada nas aulas de ciências e que o desenvolvimento desse tipo de atividade torna as aulas mais lúdicas e interessantes. A experimentação mostra-se importante também para aquisição de conhecimentos abstratos, uma vez que materializa os conceitos científicos teóricos.