O presente trabalho apresenta revisão bibliográfica acerca da relação entre a esquizofrenia e o autismo. Buscamos o entendimento a luz das revisões da literatura para esclarecimentos sobre a esquizofrenia e sua relação com o autismo, bem como processo de inclusão escolar. O autismo já foi considerado por um certo tempo como uma forma de esquizofrenia, até que estudos e pesquisas mais evoluídos, provou que o mesmo não se enquadra a categoria da esquizofrenia. Compreender a relação entre esquizofrenia e autismo, contribui para o nosso entendimento que são condições diferentes, e com isso favorece para colaborar com o encaminhamentos desses sujeitos no processo de inclusão escolar. Pois, é na escola que os sujeitos portadores de necessidades especiais, deve receber orientações pedagógicas necessárias para o desenvolvimento de sua aprendizagem. Até certo tempo os autistas foram considerados loucos pela medicina ou esquizofrênico, por essa condição era excluído da sociedade, exemplo assim, é o hospício de Barbacena que foi considerado o maior genocida do país, pessoas em condições de saúde mental era depositado nesse hospício, com destino a morte pois, não ser tratados com deveriam. Necessitamos vencer qualquer forma de preconceito na sociedade e pensar em uma sociedade justa e humanitária, pensar numa escola contextualizada capaz de atender a demanda da sociedade com equidade. Isso demanda conhecimento e discussão sobre o assunto, para isso, buscamos sustentação nas bases teóricas dos estudos de Machado (1989), que defende a escola unitária nas concepções de Gramisci, Araújo (2014), Ramos (2014), Frigotto (2008), Manacorda (2007) e Kuenzer (2017). Em geral, estes autores comungam dos mesmos ideais no combate às desigualdades sociais e qualquer forma de preconceito. Nosso objetivo e compreender a relação entre as condições que levam uma pessoa a ser atendido de acordo com sua especificidade, e quais motivos ela precisa de adaptações necessária dentro da escola para progredir. A revisão da literatura a respeito do tema so traz embasamento teórico sobre novas maneiras de pensar na inclusão para os sujeitos com deficiências. Assim, sugerimos ações que a escola pode estar desenvolvendo com sua equipe multiprofissional, como palestras, formações continuadas para professores, rodas de conversas, seminários para os demais funcionários e alunos, para que a escola esteja prepara para receber todos que a ela recorre, e o mais importante, permaneça nela. Palavras-chave: Esquizofrenia. Autismo. Inclusão. Professores