É certo que ser professor é atuar em sala de aula, construir conhecimentos com seus alunos, refletir sobre as suas práticas e vislumbrar caminhos para uma formação continuada. Partindo deste pensar, nos questionamos “como nos tornamos professores?”, destacando que “ Ser Professor” vai além de estar em sala de aula, requer toda uma preparação prévia, saberes, conhecimentos para adentrar no ambiente escolar. O objetivo é apresentar o relato de experiência de uma discente do curso e Letras-Libras da Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA). Os autores que embasam nosso estudo são: Freire (2005); Nóvoa (2007); Tardif (2011); Fazenda e Piconez (2009); Veiga (1999); Pimenta (1995). A metodologia é de abordagem qualitativa e de relato de experiência. O estágio proporciona experiência ao licenciando, nesse caso será relatada a vivência obtida no estágio de regência L2 II, em formato de curso de extensão, no curso de Letras-Libras da UFERSA, a fim de se comprometer em ser um profissional competente no futuro. Constatamos que durante o estágio ocorreram alguns desafios, pois nos deparamos com o planejamento, momento das aulas e pós sala de aula. Um outro desafio vivenciado, é saber gerenciar, utilizar como aliado as situações inusitadas, adversas recorrentes no fazer docente e aprender com elas. Portanto, o estágio de regência é um ensaio para ser professor, nele vamos percebendo as possibilidades de ser professor e nesse processo ir construindo a nossa identidade docente. O estágio é um momento formativo, pois possibilita que o professor em formação assuma as atribuições e vivencie situações que fogem ao seu plano de aula e que o faz crescer nessa caminhada de tornar-se educador.