Neste artigo aborda-se a história da Educação Integral no Brasil. Como recorte temporal tem o período que vai da década de 1930, como Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932), até a implantação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em 2018. O movimento da Escola Nova causou um grande impacto nas diretrizes educacionais a partir da pauta sobre a escola pública, democrática, gratuita e para todos, com o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova (1932). Foram construídas experiências educacionais de ampliação do tempo escolar e de educação integral desde então. Hoje, o documento que norteia o currículo escolar é a BNCC (2018), tem caráter normativo e define aprendizagens essenciais para toda a Educação Básica do Brasil, em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (Lei nº 9394/96). A educação Integral (EI) faz parte da agenda política dos atuais governos no país. As recentes políticas educacionais ancoradas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB nº 9394/96) visam aumentar a oferta educação por meio da ampliação do tempo de permanência dos estudantes no espaço escolar. O objetivo é discorrer sobre a história, os conceitos e as perspectivas de educação integral no Brasil. É uma pesquisa documental e bibliográfica, há autores destacados que já escreveram sobre a temática e é com eles que iremos articular nossa análise, são eles: Cavalieri (2002; 2014; 2020); Moll (2012) e Coelho (2009; 2016). O método de apreensão da realidade é o Materialismo Histórico Dialético. O estudo nos permite considerar que a os projetos e programas de Educação Integral no Brasil, inseridos no modelo político-ideológico capitalista e neoliberal, possuem descontinuidades e contradições que impossibilitam a formação integral do cidadão.