A sala de aula invertida, do inglês (flipped classroom), é uma metodologia de ensino desenvolvida na década de 1990 nas universidades de Harvard e Yale em alternativa ao modelo tradicional de ensino centralizado no professor. A proposta se aplica na perspectiva de trazer e utilizar metodologias ativas de ensino como objeto de ensino. A metodologia foca o protagonismo do aluno, sendo que a aprendizagem se dá de forma autônoma, partindo do aluno o interesse para aprender o conteúdo. O trabalho desenvolvido objetiva-se em avaliar a sala de aula invertida no Ensino de Biologia, a fim de verificar o aprendizado do tema “origem da vida” a partir do que foi aprendido pelos alunos. O trabalho foi realizado em uma turma de 1ª Série do Ensino Médio Integrado do Instituto Federal do Ceará, Campus Acopiara e se deu a partir de um documentário sobre a origem da vida na terra, sendo seguido do estudo aprofundado de um artigo científico voltado para a temática. O artigo foi estudado fora do ambiente escolar como estratégia para a sala de aula invertida. Após isso, em sala de aula utilizou-se a ferramenta Kahoot para participar de forma ativa de um jogo didático sobre o conteúdo. A adesão dos alunos à metodologia, foi verificada a partir de um formulário contendo três perguntas que versavam sobre a avaliação do método de sala de aula invertida no Ensino de Biologia. A partir da experiência observou-se a participação integral dos estudantes da turma nas atividades propostas. Além disso, os alunos sinalizaram a partir do formulário que avaliaram positivamente a experiência desenvolvida na disciplina. Podemos concluir que a sala de aula invertida é uma metodologia de ensino satisfatória para ser trabalhada com discentes, especialmente no conteúdo sobre origem da vida.