RESUMO A partir do momento em que a personalidade e o temperamento dos sexos são postos em debate, é necessário buscar de onde vem a sua possível origem. Dito isso, Margareth Mead (1935) afirma que esses traços psicológicos não estão ligados diretamente à natureza, e sim, a uma construção cultural realizada durante a infância de cada indivíduo. Ao longo dos anos, mulheres são, majoritariamente, descritas como seres fracos, sensíveis, inferiores, entre outros elementos. Por esse motivo, as tarefas que lhes são impostas na sociedade, muitas vezes, pertencem a um espaço privado e doméstico, o que as difere fortemente dos homens, os quais se encontram nos espaços públicos. Logo, ao estarem reclusas a essas funções e serem denominadas inaptas a outros serviços, o gênero feminino se torna invisível em momentos em que se discute decisões políticas, o que interfere inteiramente em suas vidas, como salienta Flávia Biroli (2019). Essas discussões foram encaminhadas a partir do projeto de pesquisa DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, MEIO AMBIENTE, GÊNERO E TRABALHO aprovado pelo Edital nº 02/2022/PRPGI de 09 de março de 2022. A metodologia científica aplicada nesta reflexão foi a pesquisa bibliográfica. Segundo Fonseca (2002), esse tipo de metodologia ocorre a partir do levantamento de referências teóricas já estudadas e publicadas por meios eletrônicos ou escritos, os quais dão suporte às análises. Sendo assim, essas conclusões foram feitas a partir de análises sobre a intersecção entre as categorias de gênero, trabalho, capitalismo e desenvolvimento sustentável, estudando autores como Biroli (2019), Bourdieu (2012), Mead (2000), entre outros. Palavras-chave: Gênero, Trabalho, Mulher, Desenvolvimento Sustentável.