A Educação Ambiental é um processo histórico e social que precisa ser pensada amplamente. As ações que promovam essa prática devem ser contextualizadas nas diferentes realidades socioambientais, através de um diálogo permanente entre as amplas áreas do conhecimento. É fundamental priorizar uma visão holística, para a formação e transformação dos sujeitos ambientais. O presente trabalho tem por objetivo desenvolver conexões socioambientais da comunidade escolar com os elementos naturais que estão em seu entorno, com destaque para o Riacho Águas Claro, localizado no entorno da Escola Agrícola Municipal Governador Antônio Carlos Valadares, povoado Araçás em Estância, Sergipe. As relações dos estudantes com o ambiente que os cercam, assumem grande relevância para o comprometimento dos sujeitos com o seu meio. A escola é um instrumento imprescindível nesse processo. A partir de uma abordagem crítica, na perspectiva interdisciplinar, a pesquisa se desenvolveu com a aplicação de metodologias ativas e práticas colaborativas, como rodas de conversa, produção de desenhos, vídeo e podcast como mecanismos acessíveis para que os estudantes percebam-se em suas vivências individuais e coletivas, numa racionalidade ambiental. Os resultados demonstraram a presença do riacho como instrumento de lazer para os educandos e o entendimento da necessidade de sua conservação. A mudança na percepção, a partir da realização de práticas ambientais dentro do processo educativo colaborativo contribui para a transformação de indivíduos críticos e comprometidos com as questões socioambientais. Assim, é necessário dialogar, pensar, analisar e promover educação ambiental numa racionalidade contextualizada ao ambiente que os estudantes estão inseridos. Em linhas gerais, os resultados fornecem importantes constatações de que é possível promover o comprometimento e participação dos sujeitos, diante das problemáticas socioambientais