Há autores salientam sobre a questão da educação a distância como está sendo ostentada para cursos profissionalizantes, educação básica, graduação e pós-graduação (MORAN; MASETTO; BEHRENS, 2013). Os avanços tecnológicos dominaram de forma rápida e conseguiu abranger a todos. Nota-se a atenção das instituições em começar a investir nas tecnologias de alta velocidade como a telemática para integrar professores e alunos que pode ser feito no ensino presencial e no ensino a distância (mas será o suficiente?). Com o objetivo primário de refletir sobre a educação e as tecnologias no cotidiano educacional dos alunos nativos digitais e os professores imigrantes digitais, esse trabalho de natureza qualitativa foi realizado por meio da tipologia exploratório-descrito-bibliográfica sem a pretensão de esgotar a temática. Como resultados pode-se atestar que enquanto a educação estiver sendo considerada um negócio não terá um avanço qualitativo para se ter uma educação de qualidade. Precisa também apontar que para acontecer mudanças na área da educação os alunos também precisam lembrar que fazem parte desse processo e modificar suas ações. Além disso, defende-se nessa reflexão que a digitalização da educação é um processo irreversível, que as instituições educacionais precisam investir nos docentes, nas ferramentas educacionais, tecnológicas e de avaliação do ensino e nas técnicas de ensino. Ademais os professores imigrantes digitais necessitam de maior flexibilidade, aumento de resiliência, e estudo mesmo para se manter ao lado dos alunos nativos digitais uma vez que foram formados sob uma modalidade e necessitam formar por outra. (In)Conclui-se que a tecnologia é meio e não fim em si mesma; portanto a Educação pode (e deve) apropriar-se cada vez mais dela para de forma onipresente e diuturnamente com o objetivo de informar pessoas para formar profissionais e cidadãos para transformar a sociedade.