O Rio Grande do Norte é tido como um dos estados com o maior número de pessoas ligadas à meliponicultura. A criação de abelhas sem ferrão está inclusa no tripé da sustentabilidade por ser economicamente viável, pois gera trabalho e renda; ambientalmente correta, por ampliar os serviços de polinização e socialmente justa, já que inclui em sua maior parte pessoas ligadas à agricultura familiar. No entanto, para desenvolver a criação de abelhas sem ferrão, é necessário a instalação de um espaço específico denominado meliponário, que deve dispor de algumas características intrínsecas para que possa estar adequado a esta atividade. Nesse sentido o presente estudo levanta uma proposta de implantação para um meliponário didático-experimental no IFRN do Campus de Pau dos Ferros, Rio Grande do Norte. Através desse estudo, buscou-se obter informações referentes a área, propriedades físicas do espaço, além de levantamento das espécies botânicas presentes no entorno. Conclui-se que a área do IFRN campus Pau dos Ferros é propícia para a implantação de um meliponário didático, desde que melhorias sejam feitas quanto á construção de uma estrutura para abrigar as colônias de abelhas sem ferrão, complementação da vegetação e sombreamento/proteção contra as variáveis ambientais. A implantação de um meliponário didático-experimental no IFRN seria um grande avanço para o estudo das abelhas sem ferrão não só para os alunos da instituição, mas para toda a sociedade. Além de ser uma atividade importante para a preservação ambiental, a criação de abelhas sem ferrão pode ser uma fonte de renda para as comunidades locais. A instalação de um meliponário didático-experimental possibilitaria a realização de estudos sobre a biologia e o comportamento desses animais, bem como a produção de mel e outros subprodutos. Com isso, seria possível difundir conhecimentos e incentivar a preservação e a criação de abelhas sem ferrão em toda a região.