O termo Afrofuturismo surgiu na década de 90 nos EUA, cunhado pelo produtor cultural Mark Dery. O movimento é uma estética cultural, uma filosofia da arte e da história que combina elementos de ficção cientifica, ficção histórica, fantasia, arte africana e arte de diáspora africana. E tem sido essencial para recuperar valores dos povos africanos historicamente subjugados. O estudo, foi desenvolvido visando analisar e demonstrar a importância do afrofuturismo na luta para combater todo tipo de racismo e preconceito que ainda persiste nas sociedades contemporâneas a partir do longa-metragem Pantera Negra (2018) e suas perspectivas educacionais. Destaca-se que a pesquisa utilizou como guia metodológica a pesquisa documental qualitativa e base conceitual afrofuturista de Dery, que trata da conexão entre ficção especulativa, e a significação afro-americana. A partir disso, centramos nossa análise em aspectos específicos do filme, como o seu pensamento e simbologias, tais como a formulação e construção criativa da nação fictícia de Wakanda, bem como dos diversos grupos étnicos e clãs que o compõe. Por fim se tratará das implicações do fenômeno da diáspora africana, sobretudo quanto às questões do legado histórico do colonialismo e racismo aos indivíduos negros africano. Em se tratando do ensino, as escolas têm escopo em diversos documentos, como na Constituição Federal de 1988 e na Lei de Diretrizes e Bases (LDB). Dessa forma, nós professores (as), temos a responsabilidade e o compromisso de desenvolver estas questões para transformar a realidade do sistema educacional. Em geral, a ficção Pantera Negra conseguiu retratar muito bem um herói negro africano e temas como racismo e desigualdade social, num filme de alcance mundial que arrecadou milhões de bilheteria e obras dessa natureza são vistas como um poderoso instrumento de educação e instrução.