Esse trabalho, aborda a produção acadêmica referente o reconhecimento do direito de estudantes transsexuais e travestis de utilizarem nome social e sua efetivação no contexto escolar. o objetivo central dessa pesquisa foi de identificar a presença e a ausência da produção acadêmica brasileira nos últimos dez anos sobre a utilização de nome social por estudantes transsexuais e travestis na educação básica, verificando o impacto do conservadorismo presente no contexto sociopolítico nas publicações. Destaca-se a escassez de estudos encontrados, uma vez que para a análise final restaram apenas 08 artigos científicos produzidos entre os anos de 2013 e 2022. As pesquisas apresentaram mapeamentos de quantidade de estudantes, destacaram a importância da articulação entre o poder público, o movimento social e a academia em prol da garantia dos direitos. Também trouxe o reconhecimento de que travestis e transexuais sofrem uma série de constrangimentos, que demanda a reflexão sobre a garantia do direito à educação pela inclusão de todas e todos os estudantes na escola, que reconheça as diferentes experiências para além da heterossexualidade. As legislações federais relacionam-se com o objetivo de garantir o pleno desenvolvimento de crianças e jovens, contrariando os grupos conservadores, que se movimentam para impedir essas práticas pedagógicas na escola. A pesquisa também demonstrou que se faz necessário articular os referenciais teóricos para pensar a diversidade sexual, servindo assim como resistência às reformas e esvaziamentos curriculares, contribuindo para consciência crítica de estudantes no enfrentamento das injustiças, e a provocação para a democracia, livre de qualquer forma de preconceito e discriminação, em que estudantes possam ter garantido o direito a utilizar o nome social. Para esse desenvolvimento da Revisão Integrativa a partir do referencial metodológico, de Antonio Carlos Gil (2002).