Este artigo consigna uma vivência realizada em sala de aula regular dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental entre uma professora preceptora e uma residente do Curso de Pedagogia da Universidade Federal de Pernambuco, no atendimento pedagógico a um estudante autista. Expõe, ainda, um breve embasamento teórico construído por autores como Paulo Freire (1987), Shön, Dewey (1959), Bleuler (1911), entre outros, acerca da residência pedagógica, autismo e labor colaborativo em representação inicial histórica e sua construção contemporânea. Alinha-se às práticas pedagógicas libertadoras por inserir-se na concepção da racionalidade prática. Para coleta de dados utilizamos a entrevista semiestruturada, de acordo com Triviños (1987). A natureza desta pesquisa é de base qualitativa fundamentada nos pressupostos metodológicos de um estudo de caso, segundo Minayo (2011). Por tratar-se de uma investigação em andamento, há de considerar-se que é apresentada apenas uma parte dos dados coletados até o limite do seu alcance atual, no entanto, em estado suficientemente capaz de demonstrar os impactos provocados no processo de inclusão do estudante autista, decorrentes do labor colaborativo entre a professora preceptora e a residente nele envolvidas.