Aprendemos com os movimentos sociais, que operam com as epistemes da Educação e da Cultura Popular, que as práticas culturais e educacionais extrapolam a lógica racional e escolar e isto abre possibilidades de ampliação das nossas formas de pensar e praticar a educação. Possibilita-nos a construção de percursos e ambientes educativos e interativos que extrapolam a monoepstemologia da racionalidade técnico-científica, permitindo aflorar outras racionalidades, afetividades e modos de pensar não dicotômico. O presente estudo objetiva compreender quais subjetividades emergem de processos educativos que têm a arte e a cultura como centralidade em suas experiências formativas. Utilizará uma abordagem qualitativa que fará uso de técnicas da Pesquisa Narrativa com integrantes de coletivos culturais na Estação da Cultura em Arcoverde-PE, propondo conhecer com sujeitos(as) fora de rota neoliberal. Está referenciado em Paulo Freire (1976,1978,1979, 2021, 2022), João Francisco de Souza (1987), Rui Canário (2005, 2006), Muniz Sodré (2006, 2009, 2012), Marisa Vorraber Costa (2002, 2003), Miguel Arroyo (2014), Jorge Larrosa (2002, 2003), dentre outros(as). A análise escolhida para os dados obtidos será a dialógica de desempenho, cujo foco está na experiência narrativa em si e no processo dialógico entre pesquisador(a) e sujeitos(as). Espera-se, a partir do conhecimento das experiências, apreender subjetividades que são forjadas para além da educação escolar.