Uma das maiores inquietações que observamos nas escolas estão voltadas para a aprendizagem do estudante que por sua vez está atrelada à sua proficiência, seja ela em Língua Portuguesa ou Matemática. Paralelo a essa observação há o grande desafio que é fazer com que o aluno leia e compreenda o que lê. Relatos docentes indicam que em sua maioria, principalmente nas avaliações internas, notadamente há uma grande lacuna nesse item. Considerando intencionalmente apoiar às práticas pedagógicas, dando-se ênfase aos resultados educacionais como um todo, mais particularmente a otimização da proficiência do estudante - que é avaliado não apenas nas avaliações internas, mas sobretudo, nas em larga escala, dando-nos uma devolutiva de todo o processo educacional realizado ao longo do ano letivo - As tertúlias dialógicas se apresentam como uma das estratégias utilizadas para despertar o prazer pela leitura, além de desenvolver competências no educando, (conhecimento, pensamento crítico-reflexivo, comunicação, autoconhecimento, entre outras), promovendo o seu desenvolvimento integral. Este relato de experiência versa sobre uma das ações vivenciadas, numa biblioteca de escola pública, do ensino médio, da rede estadual de ensino, que fica localizada numa cidade do agreste de Pernambuco. A metodologia consiste em trabalhar o grupo em círculo, no nosso caso, utilizamos textos de Pedagogia do Oprimido, de Paulo Freire. O resultado esperado é desenvolver no educando, o respeito à opinião alheia, sem emitir julgamento, exercitar também o ouvir, aguardando a sua vez para argumentar. Longe de apresentarmos receitas, consideramos válida a experiência por favorecer possibilidades de aprendizagens, necessárias à inserção social, crítico -reflexiva e transformadora do educando.