O presente artigo é fruto da Tese de Doutorado em Ciências da Educação e aborda a educação inclusiva sob o olhar prático e cotidiano, na contemporaneidade de um mundo globalizado, com a facilidade de se obter todas e quaisquer informações, a escola deixou de ser o principal agente da Educação. O objetivo desse estudo é fazer uma breve reflexão sobre a importância da inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais na escola como sujeitos que têm direitos e deveres sociais, e caracterizar algumas das deficiências que são comuns no contexto de uma escola do município baiano e como os professores podem pensar a inclusão desses alunos dentro da sala de aula regular sem preconceitos, sem olhar crítico, mas sim um olhar construtivo. Esta pesquisa é qualitativa de campo e aporte bibliográfico, considera-se autores renomados no assunto e as leis que asseguram o direito para a educação inclusiva na escola regular. Lançou mãos dos principais teóricos e documentos legislativos: Garcia; Michels (2011), Carvalho (2000), Mantoan (2013), A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) Constituição Federal (1988) entre outros. Nota-se que o processo de inclusão pode ser uma verdadeira relação ensino-aprendizagem, uma relação circular e não linear, na qual cada indivíduo ora é o chamado aprendente, ora é o chamado ensinante. A acessibilidade ainda necessita de um olhar governamental, é preciso que a escola acolha seja um ambiente acolhedor, um espaço motivador para alunos com necessidades educacionais especiais, é importante que seja equipada com materiais específicos para facilitar a vida do professor em sua proposta de ensinar de forma prazerosa esses alunos que de certa forma esperam aprender e compreender que são agentes construtores do próprio conhecimento.