Este artigo de caráter bibliográfico e com uma abordagem qualitativa se alinha ao materialismo histórico e dialético e tem por objetivo realizar reflexões acerca dos impactos das políticas públicas brasileiras e sua influência, desde 1990 até o processo de aprovação e fortalecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Com base nos estudos sobre gerenciamento e o neoliberalismo na educação, o objetivo deste trabalho é apresentar uma síntese relacional com a temática da política curricular Base Nacional Comum Curricular (BNCC) no atual contexto político, econômico e ideológico do Brasil. O texto apresenta alguns autores que embasaram e fundamentaram o processo da escrita, como Anderson (1995), Algebaile (2009), Casassus (2001), Charlot (2013), Plano diretor da reforma do aparelho do Estado (1995) e Freitas (2018), Sacristán (2000), Santos e Orso (2020), Saviani (2011) as quais se tornaram uma referência de pensamento crítico para o trabalho pedagógico, e que fundamenta a reflexão crítica a respeito do contexto do processo de aprovação e fortalecimento da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). No que compete às políticas educacionais aprovadas nos últimos anos, vemos projetos políticos curriculares, como a BNCC, padronizados e homogeneizadores, afastados da dimensão emancipadora da educação, pautados pelos grupos dominantes que têm como objetivo subordinar a educação aos seus ditames, produzindo indivíduos cada vez mais alienados e ajustados ao sistema social predominante. Deste modo, se faz necessário uma transformação na educação escolar atual, pois, na forma com que ela vem sendo conduzida, faz com que surjam muitos questionamentos em relação ao quanto a escola pública pode colaborar com essa transformação, por meio de uma gestão democrática e da gestão pública capaz de proporcionar uma igualdade de condições para todos.