A Constituição brasileira (1988) e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (1996) determinam que todas as crianças devem ter acesso à escola comum, e que ninguém deve ser privado do direito à educação, sendo ela um dever do Estado e da Família. Baseado nesse princípio pode-se pensar a educação como prática inclusiva capaz de abranger todos os sujeitos, inclusive a criança com transtorno do espectro autista (TEA). Esse trabalho apresenta como objetivo geral refletir a inclusão do aluno com TEA no ensino fundamental e como se dá seu desenvolvimento no processo de ensino e aprendizagem. A metodologia utilizada é uma revisão de literatura (pesquisa bibliográfica), por meio de livros, leis e decretos nacionais, e artigos científicos que abordam a inclusão do aluno com autismo no ambiente escolar. A análise do material apresenta que embora existam decretos que estabeleçam a efetivação de uma educação inclusiva na prática escolar, muitos professores encontram dificuldades para desenvolver as práticas de ensino e aprendizagem com alunos autistas. A literatura destaca que os recursos tecnológicos proporcionam autonomia e auxiliam na aprendizagem, uma vez que as limitações físicas ou sensoriais tendem a se tornar um obstáculo durante a realização das atividades com o aluno autista. Portanto, nesta pesquisa bibliográfica evidenciou-se o relevante papel desenvolvido pelo professor no processo de ensino e aprendizagem do aluno, bem como a família também desenvolve um importante papel, e deve promover na criança autista situações cotidianas de interações e convívio social.