O objetivo desse artigo é analisar quais foram os obstáculos enfrentados pelas mulheres negras no decorrer da história da educação brasileira e as suas reais dificuldades dentro e fora do Movimento Negro; na busca do primeiro emprego dentro do mercado de trabalho; quais são os obstáculos de se inserirem em uma universidade e os empecilhos encontrados. A relevância deste estudo está no uso da interseccionalidade na pesquisa e na educação à medida que sua estrutura fornece um meio para analisar dimensões de identidade, de professoras negras, a partir de intersecções de raça, classe, gênero, trabalho e outras dimensões que perpassam as estruturas políticas, sociais, culturais e econômicas. Portanto essa análise perpassará a história educacional da mulher negra dentro da sociedade brasileira e em outros países, trazendo autoras importantes para o cenário intelectual, fazendo uma reflexão sobre a importância que elas tiveram/têm na construção educacional das sociedades ao qual convivem. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),verificou que ocorreram transformações durante décadas nas instituições de ensino superior sucedendo o aumento de negros nas universidades e conquistando assim melhores cargos no mercado de trabalho; isso desencadeou oportunidades diversificadas com pretensões de mudanças econômicas e sociais, em comparação aos outros setores da sociedade brasileira.