O presente trabalho tem como objetivo apresentar as concepções de ensino e os saberes tradicionais presentes na educação de adultos em Guiné-Bissau. No país, as práticas tradicionais estão enraizadas nas culturas guineenses com mais de 30 grupos etnolinguísticos, de modo que cada um desse grupo tem suas experiências culturais e saberes próprios. Existem vários saberes da tradição africana guineenses: medicamentos tradicionais, tranças africanas, tecelagem de pano de pente, colimaria, toca choro, tina e gumbé, danças guineenses, literaturas entre outros. Nesse sentido, conhecer os adultos que participam da educação de adultos, considerada como educação não-formal e seus saberes tradicionais, culturas que carregam para os espaços de aprendizagem, será fundamental, ou seja, seus costumes, tradições, ritos e dogmas através das histórias narradas. Metodologicamente, trata-se de uma pesquisa qualitativa, de cunho bibliográfico, cuja literatura que versa sobre a temática com reflexões em Toyin Falola, Lourenço Ocuni Cá, José Castiano, Paulo Freire entre outros, além de experiências como autora guineense, darão subsídios à discussão. Assim, as fontes documentais, bibliográficas e relatórios da UNESCO, e do Ministério da Educação e trabalhos já publicados poderão contribuir na repercussão de um trabalho interessante e diferenciado para a sociedade guineense e a comunidade acadêmica em geral.