Com o avanço da tecnologia, os jogos digitais são utilizados tanto para fins de entretenimento, como educacionais. Entretanto, embora os jogos digitais apresentem uma grande capacidade imersiva, os jogos físicos também apresentam grande importância na educação. Sendo assim, esta pesquisa utilizou três jogos físicos: “caça-palavras”, “jogo da memória inteligente” e "quem sou eu?" em quatro turmas de biologia do Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) – Campus Recife, com o objetivo de aferir a percepção e o interesse sobre os jogos físicos educacionais, além de consolidar o aprendizado sobre taxonomia, vírus, bactérias, protoctistas e fungos. Participaram 69 alunos no decorrer de uma hora e trinta minutos de aula. A fim de organizar a dinâmica do jogo, os alunos foram arranjados em duplas que foram distribuídas em três grupos. Ao final de cada rodada, eram contabilizados os pontos atingidos e cada dupla prosseguia para o próximo jogo. Foi aplicado um questionário sobre a atividade experienciada, a cada aluno, que deveria responder e devolver para análise dos resultados. Assim, 66% nunca utilizaram os jogos para estudar a disciplina biologia, todos afirmaram que os jogos físicos poderiam facilitar no conhecimento, 98% gostariam que houvesse a aplicação de jogos em outros assuntos da biologia, 89% escolheriam jogos em grupo, e 81% consideraram utilizar futuramente os jogos físicos como forma de estudo. É importante destacar que, além dos jogos digitais, os jogos físicos são uma alternativa para promover o aprendizado e proporcionar interações sociais. Ambos são lúdicos no processo pedagógico, promovem desafios similares e incentivam as mesmas habilidades (emoções, narrativa, progressão, restrições e relacionamento), contudo a dinâmica em grupo, o baixo custo, e a facilidade na aplicação destacam a importância dos jogos físicos no processo educacional.