Na escolha de um método de alfabetização, entende-se a necessidade de pensar em técnicas, recursos e fontes literárias que deem conta de explicar como as crianças, na faixa etária de sete à oito anos, do ensino fundamental, podem atingir a alfabetização. No entanto, é preciso levar em consideração os obstáculos de ordem afetiva e emocional que podem interromper ou mesmo impedir esse processo. O presente artigo tem como objetivo analisar como a psicopedagogia pode ajudar as crianças que enfrentam os caminhos do processo de alfabetização. Através de um estudo bibliográfico, foram analisadas teorias que versam sobre a psicopedagogia, a criança e a alfabetização. A luz de autores como Soares (2017), Winnicott (2019) e Fernandèz (1991), que se debruçaram sobre temáticas que, em conjunto, serviram de base teórica para compreender como as crianças são afetadas pela ideia de aprender letras, sílabas e palavras. Portanto, entende-se que, a psicopedagogia, no âmbito clínico ou institucional, é capaz de promover um espaço de diálogo entre professores, famílias e crianças, sobre as dificuldades enfrentadas. De forma objetiva, sistemática e intencional, o profissional da área da psicopedagogia pode fazer com que, cada indivíduo, busque entender e superar ideias negativas sobre a própria capacidade de aprender. O processo de aquisição da leitura exige mais do que a memorização do alfabeto, requer amadurecimento cognitivo, desenvolvimento das funções executivas e vínculo positivo com a aprendizagem, isso vai exigir do psicopedagogo estar em constante estudo e pesquisa.