Artigo Anais IX CONEDU

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

PENSANDO AS ESTRATÉGIAS DE MARIA FIRMINA DOS REIS NA IMPRENSA MARANHENSE DO SÉCULO XIX: UMA ANÁLISE A PARTIR DO FEMINISMO NEGRO

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Publicado em 11 de dezembro de 2023

Resumo

Como mulher negra, a trajetória de Maria Firmina dos Reis (1822-1917) foi permeada por entraves e conquistas dentro de um contexto social excludente e patriarcal. Apesar das transformações ocorridas na educação e escolarização feminina no século XIX, ideais de inferioridade intelectual das mulheres prevaleceram, relegando ao gênero feminino um espaço subalterno em comparação ao que era oferecido aos homens. Essa questão se acentuava no que dizia respeito às mulheres negras, que sofriam processos de exclusão e subalternização mais acentuados, se comparados aos de mulheres brancas. Nesse sentido, o estudo objetiva pensar as estratégias de inserção e permanência de Maria Firmina dos Reis na imprensa maranhense no século XIX, com a intenção de mostrar que seus escritos, em especial seus poemas, possibilitaram a visibilização de seu trabalho, bem como sua ascensão como mulher negra que se construiu como poetisa e escritora. Para isso, realizamos uma pesquisa documental focada na imprensa literária maranhense oitocentista, por meio do acervo digitalizado na Hemeroteca Digital da Biblioteca Nacional, especificamente, os jornais Eco da Juventude, Jardim das Maranhenses, Semanário Maranhense, e as coletâneas poéticas Parnaso Maranhense e Almanaque de Lembranças Brasileiras. Em termos de bibliografia, esta pesquisa se apoia em alguns dos trabalhos mais recentes desenvolvidos sobre o tema, como Silva (2013), Diogo (2016), Santos (2016), Cruz, Matos e Silva (2018) e Souza (2020), entre outros. A ótica analítica é o feminismo negro, a partir de Carneiro (2011; 2022), hooks (2013; 2014), Collins (1990) e Crenshaw (2022). É possível afirmar que a construção da trajetória de Maria Firmina dos Reis como poetisa na imprensa literária maranhense a partir da década de 1860 permite pensar estratégias na busca por visibilidade, protagonismo e representatividade, principalmente com a utilização de redes de sociabilidade por meio das quais seus poemas circulavam em diferentes publicações coletivas.

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