Este artigo discute os conflitos socioambientais da Baía de Sepetiba (RJ) e faz uma reflexão com maior profundidade do contexto social, histórico e geográfico dessa realidade obscura do território de Santa Cruz, localizada em parte da zona Oeste do Rio de Janeiro. Nesse sentido, o objetivo desse trabalho e a partir do licenciamento ambiental do Complexo Industrial-Siderúrgico-Portuário da Companhia Siderúrgica do Atlântico (ThyssenKrupp - CSA), analisou o indíce IGNI dos municípios fluminenses em função do IDHM educação e do IDHM renda utilizando-se o modelo de regressão espacial CAR (Conditional Auto Regressive) afim de relacionar esse conflito socioambiental da Baía de Sepetiba (RJ) com os seus possíveis geradores, com os seus impactos, e os seus danos à saúde. Por fim, o resultado desse trabalho foi que o método do Modelo de auto regressão condicional (CAR) foi relevante para esse estudo porque sua utilização possibilitou investigação e adequação do modelo de regressão para analisar o grau de influência do índice IGINI. Foi possível observar o poder de influência que alguns municípios exercem sobre seus vizinhos, seja positivamente ou negativamente a favor do índice IGINI estudado, contemplando a contextualização histórica da área de vulnerabilidade geográfica desse conflito socioambiental da Baía de Sepetiba (RJ).