O sono é uma necessidade do corpo. Passamos em média um terço da vida dormindo e durante essa ação o cérebro se mantém ativo, ocorrendo nele atividades fisiológicas e funcionais indispensáveis para o desempenho de atividades cognitivas, o que influencia diretamente no aprendizado. Boa parte da consolidação de memórias e tomadas de decisões, principalmente de acadêmicos que são expostos diariamente a práticas que exigem concentração, foco, raciocínio, atenção, entre outros fatores depende exclusivamente da qualidade e quantidade do sono. O objetivo do trabalho foi fazer uma análise e mensurar os níveis de sonolência excessiva diurna (SDE) de alunos do curso de licenciatura em ciências da computação. Foram analisadas as respostas de 40 discentes mediante a aplicação do questionário da ESE (Escala de sonolência de EPWORTH) e um questionário sociodemográfico. De acordo com a pesquisa, 22,5% dos entrevistados possuem sonolência diurna normal, 20% apresentam média sonolência, 40% retrataram sonolência anormal sendo que 17,5% demonstraram grau elevado de sonolência. Tais respostas evidenciam resultados anormais de sonolência por parte da maioria dos estudantes, visto que mais da metade dos entrevistados apresentaram um nível anormal SDE, o que caracteriza que atividades do cotidiano, como o trabalho ou as próprias atividades acadêmicas, por exemplo, acabam influenciando na qualidade do sono dos estudantes, dificultando assim, seu desempenho no dia seguinte.