O presente estudo objetiva discutir sobre o brincar no contexto da Pedagogia Hospitalar. Há os que não articulam a brincadeira ao processo de ensino e aprendizagem, apesar de ser uma forma de educar, cuidar, sensibilizar e possibilitar interações e valores sociais, além de desenvolvimento socioemocional e cognitivo para a criança; tornando-se imprescindível a Pedagogia Hospitalar, área pedagógica que busca atender crianças que devido à saúde, encontram-se afastadas da sala de aula de uma escola regular, pois estão hospitalizadas sob cuidados médicos. Diante disso, a brincadeira constitui uma atividade lúdica de aprendizagem que mobiliza diversos processos relacionados com o mundo e com o meio em que as crianças vivem, todavia, afastadas por motivos de saúde. Então, o pedagogo que atua no ambiente hospitalar, também com a função de brinquedista, preocupa-se com o desenvolvimento da criança nos âmbitos emocional, social e intelectual e deve realizar atividades lúdicas com brincadeiras, pois constituem parceiras indispensáveis da criança hospitalizada devido a potencialidade recreativa, terapêutica e educacional. Conclui-se que o brincar estimula a criatividade favorecendo uma aprendizagem significativa.