Esta pesquisa foi realizada no processo de mestrado em Geografia na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. Trata-se de um olhar multidisciplinar para compreender as dinâmicas de trabalho de jovens ambulantes no espaço da ferrovia a partir de uma pesquisa qualitativa. O recorte dos sujeitos da pesquisa se deu, pois é percebido o público juvenil como segmento que mais sofre os impactos da precarização e flexibilização do/no mundo do trabalho.. Desse modo caracterizamos o trabalho informal de jovens ambulantes, uma das representações do circuito inferior na ferrovia. Entender o cotidiano dos jovens a partir da entrevista foi um divisor de águas para compreender as especificidades diante da totalidade do mundo do trabalho. Os jovens ambulantes, diante da dialética entre os circuitos, resiste e reinventa sua capacidade de trabalho frente às condições impostas pelas relações desses sistemas.