Este trabalho resulta do exercício de aproximação entre os temáticas geográficas do Direito à cidade, a transformação espacial impulsionada pelo fonômeno do processo capitalista, sobretudo o ultraliberalismo deste início de século XXI. O pressuposto teórico é abordado a partir das discussões da disciplina Espaço, corpo e poder, da grade curricular de Doutorado em Geografia do PPGO-UERJ, contrapostos à pesquisa científica do autor, na qual o mesmo propõe uma Geografia ativa e militante junto aos coletivos populares, como novas formas de mobilização e organização de resistência. Busca-se uma reflexão a partir das notas de aula, discussões em sala e resenhas de autores da temática de Espaço, corpo e poder e sua interlocução com três eixos estruturantes da pesquisa de Geografia militante proposta. A qual enxerga os coletivos como espaços de esperança na disputa pelos comuns urbanos com as classes dominantes e o Estado cooptado. Bem como territórios de re-existência com potencial construtivo da utopia de um movimento anticapitalista mundial, como forma de resistência numa prática de Geografia militante