O trabalho tem como finalidade abordar geograficamente o papel da alimentação na constituição e desenvolvimento das sociedades, enfatizando a mandioca em seus aspectos culturais e na própria formação territorial do Brasil (raiz); e econômicos, principalmente na dimensão de seus circuitos espaciais produtivos (circularidade). Trata-se de uma pesquisa quali-quantitativa, cujos caminhos metodológicos envolvem a revisão de literatura a partir do levantamento de periódicos, dissertações e teses, além da pesquisa em documentos e coleta e sistematização de dados secundários. Assevera-se que a metodologia empregada foi fundamental para a construção do trabalho. É reconhecida a importância da Geografia da Alimentação no período atual, bem como da compreensão dos fluxos de ordem material e imaterial, na dimensão geográfica dos circuitos espaciais da produção agroindustrial de mandioca no território brasileiro e de seus círculos de cooperação no espaço. São instrumentos conceituais que possibilitam o entendimento da divisão territorial do trabalho, da dinâmica dos lugares e das contradições no uso do território.