Este trabalho pretende compreender a dimensão espacial da rede geográfica das flores e plantas ornamentais do estado do Rio de Janeiro, levando-se em consideração as conexões entre os agentes espaciais localizados na rede geográfica em tela, localizados tanto no espaço urbano quanto no espaço rural. As conexões partem do pressuposto de que existe uma rede geográfica materializada pela produção, comercialização e consumo de flores e plantas ornamentais. Deste modo, são identificadas nessas etapas os elementos e formas espaciais que a constituem: produtores, consumidores, fornecedores de máquinas, equipamentos e insumos, lojistas, institutos de pesquisa e órgãos estatais, mercados atacadista e varejista, entre outros. As etapas correspondem a pontos nodais de uma rede geográfica que, embora apresente-se com mais clareza em escala regional (pelo fato de que a produção e consumo da produção se expressarem em sua maioria dentro do estado), também possui aspectos que a conectam a outros espaços globais e, deste modo, indicam possibilidades para outras escalas de análise da rede. Levando-se em consideração especificamente o consumo que se materializa nos campos de produção, nota-se, por exemplo, que a floricultura é cada vez mais dependente de insumos, equipamentos, máquinas, fertilizantes etc. Esses produtos são fornecidos por empresas localizadas dentro e fora do estado do Rio de Janeiro.