As desigualdades são inerentes do modo de produção capitalista, se reproduzindo espacialmente, sobretudo nas áreas urbanas através da especulação imobiliária, endossado pelo poder público, que se faz agente do capital. No mesmo viés podemos destacar a distribuição dos riscos ambientais, em que classes sociais e grupos minoritários são os mais vulneráveis aos eventos catastróficos, estando assim mais susceptíveis a perdas econômicas e de vidas. O presente trabalho busca propor indicadores de injustiça ambiental a serem aplicados em áreas de risco de escorregamento, utilizando como lócus uma área que se caracteriza por corriqueiramente ser assolada por eventos como enchentes e deslizamentos, que é a área urbana do município de Juiz de Fora/MG. essa investigação traz como ponto nevrálgico o viés de injustiça ambiental, visto que há escassez bibliografias que se debruçam sobre essas temáticas no lócus em questão. Além disso, artigo pretende fomentar esse viés metodológico em pesquisas de diferentes áreas urbanas, Destarte, desvelar injustiças e racismo ambiental é o primeiro passo para o enfretamento coletivo dessas desigualdades.