Apresentamos um recorte de uma pesquisa desenvolvida com uma equipe de professores de física nos primeiros meses de uma norma que estabeleceu a obrigatoriedade de aulas em laboratório para o nível médio. Focalizamos o docente da equipe que desenvolvia experimentação desde antes desta regra. Objetivamos analisar sentidos que atribui à avaliação e caracterizar uma das contradições da sua atividade de ensino. O referencial norteador é a teoria da atividade sócio-histórico-cultural, focando estudos de Engeström. Desenvolvemos uma pesquisa qualitativa com aportes de González Rey e que é um estudo de caso com observação participada. Além de anotações em cadernos de campo e gravações de áudio de aulas numa turma, empregamos como instrumentos de pesquisa um questionário e uma entrevista semiestruturada. Os resultados consistiram em sentidos atribuídos à avaliação que o aproximam de avaliações mais tradicionais e em contradição decorrente de tensões entre sentidos e do caráter financeiro do trabalho docente.