Os conteúdos de ciências, geralmente são de difícil compreensão para os alunos. O estudo da célula apresenta termos complexos e temas abstratos, que dificultam o aprendizado. Para superar essa limitação, os docentes podem recorrer a diferentes metodologias e estratégias de ensino, facilitando o processo de aprendizagem. O presente estudo teve como objetivo avaliar a utilização da cultura maker como ferramenta pedagógica adicional para o ensino da citologia. A pesquisa foi desenvolvida no Laboratório de Ciências e Tecnologia da Escola municipal Mário Melo, Recife-PE. Foram inseridos no estudo estudantes do ensino fundamental II do 8º e 9º ano. O estudo foi iniciado através de uma aula expositiva dialogada com a finalidade de discutir a temática e averiguar o nível de conhecimento prévio dos alunos. Em seguida, os estudantes desenvolveram projetos em 3D de uma célula animal, vegetal e procariótica, com auxílio dos programas tinkercad e flashPrint. Os modelos foram criados utilizando a impressora 3D Pcyes Faber S. Posteriormente, os participantes foram divididos em grupo e apresentaram a célula para a turma, mostrando seus componentes e funções. Paralelamente, foram elaborados mapas mentais utilizando a cortadora a laser. O engajamento dos discentes foi notório em todas as etapas da atividade. Eles relataram que aprenderam mais e que essa ferramenta de ensino foi muito mais motivadora e empolgante, descrevendo que a aula utilizando apenas quadro e livro eram entediantes. Dessa forma, o uso da cultura “mão na massa” demonstrou ser positivo no ensino da biologia celular e pode ser aplicado para outros eixos temáticos.