Nos dias atuais a formação continuada para o professor de Atendimento Educacional Especializado (AEE) pode estar distante da realidade de uma verdadeira formação para esse fim. O que se tem percebido são, algumas, propostas que não condizem para construção de um professor consciente e autônomo para essa prática. Pois a formação continuada para um professor nessa perspectiva precisa ser pautada por meio da interdependência entre o compromisso ético-político-social e o fazer pedagógico. E é, neste sentido, que surge a presente análise, que tem por finalidade perceber até que ponto os cursos de formação continuada que participam esse professor/aluno, apresentam intencionalidade em formar sujeitos conscientes e autônomos para uma prática inclusiva e como esses docentes transformam os conteúdos de formação continuada em atividades didáticas e até que ponto esses profissionais, após o curso de formação, adquirem autonomia em sua prática de sala de aula. Nesses sentido, apresentaremos um panorama do debate em torno deste tema e sua possível aplicabilidade das categorias conscientização e autonomia para formação continuada do professor de AEE. Entendemos que estamos em pleno desafio de sermos indivíduos em constante mudança, para assim reinventarmos a nossa prática educativa. Nesse sentido acreditamos que a formação continuada pautada nessas categorias pode conduzir uma pratica inclusiva para os alunos de AEE. E assim, construir uma “educação libertadora”, pedagogia amplamente difundida por Paulo Freire e tão almejada por todos nós.