Inúmeras pesquisas abordam reflexões sobre dificuldades de aprendizagem em estudantes do Ensino Superior, é relevante discutir sobre práticas docentes nesse segmento, em expansão de matrículas no Brasil, promovendo amplamente a inclusão social de alunos oriundos de famílias com baixo poder aquisitivo. Problematizamos como enfrentar as condições de aprendizagem insatisfatórias advindas de um Ensino Básico que não cumpre as demandas de qualidade da Educação. O presente artigo tem o objetivo de refletir sobre intervenções para reorientar a aprendizagem, através da avaliação formativa no Ensino Superior. Possui natureza qualitativa, para sondar o desempenho dos educandos foram aplicados questionários com questões socioeconômicas, a fim de propiciar uma avaliação diagnóstica do perfil discente. Foi utilizado o método de investigação estudo de caso, através de relato de experiência na Universidade Federal do Ceará, possibilitando o registro e coleta de dados sobre o tema, além de pesquisa bibliográfica, para contextualizar o panorama educacional da graduação e as dificuldades de aprendizagem, na perspectiva da avaliação formativa. A revisão literária colabora com a discussão, à luz do arcabouço apontado por diversos autores, entre eles, Luckesi (2011, 2005, 2001), Saviani (2004) e Zago (2006), que compreendem a aprendizagem como um processo de construção do conhecimento, considerando papel da avaliação contribuir positivamente para a aprendizagem, e não apenas como forma de verificação de conteúdo. Os dados revelaram que quanto mais elevada a escolaridade das mães, melhor a nota dos alunos. Conclui-se que a experiência de monitoria na proposta da avaliação formativa foi primordial para a aprendizagem dos discentes.