O presente trabalho trata-se de uma conclusão de estagio proposto pela disciplina de Estagio Básico IV- Processos Educacionais. Onde o aluno do 5º Período do curso de psicologia foi instigado a realizar observações em sala de aula (preferencialmente do 3º ao 5ºano do fundamental I), e a parti destas, identificar possíveis demandas que poderiam intervir no processo desenvolvimento educacional e social da criança. A proposta do estágio é que a parti da observação o estagiário lance seu olhar sobre uma criança, para fechar uma hipótese diagnostica do aluno. O aluno escolhido; trata-se de uma criança que é tida como “problemática” pela escola, tem um vasto histórico de brigas, discussões e baixo rendimento escolar. A criança em questão sofreu abuso sexual por parte de parentes próximos, onde os mesmos não sofreram punição alguma e continuam a residir na mesma comunidade. O relatório de experiência visa mostrar o quanto essa violação de direitos prejudica a interação social do aluno, e por consequência seu desempenho na escola. Pretende-se aqui falar sobre os atores sociais que deveriam intervir nesse processo: Conselho Tutelar, Centro de Referência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), Policia Militar e Ministério Público. O relato de experiência foi embasado teoricamente de acordo com a Constituição Federal (1988), Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB, Lei Nº 9.394/1996) e o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, Lei Nº 8.069/1990). A criança aqui descrita é vista como ser biopsicossocial, em fase de desenvolvimento e com prioridade absoluta de direitos.