Este trabalho analisa a formação docente inserida tendo como foco o contexto da política de expansão da educação superior com ênfase na modalidade a distância (EAD). É feita inicialmente uma análise teórica com autores como Cabral Neto e Castro (2005), Freitas (1999, 2002), Kuenzer (1998), Cury (1992,1999) . Analisa-se também as orientações do Banco Mundial (1996), UNESCO (2003) E CEPAL (2014). Como procedimentos, analisam-se dados disponibilizados pelo Censo da Educação Superior do MEC/INEP (2012,2013). Faz-se um comparativo entre as categorias administrativas público e privada, bem como compara-se as modalidades presencial e EAD, constatando-se nas licenciaturas uma utilização predominante da EAD (43,3%) por alunos com faixa etária bem mais elevada do que na modalidade presencial. Por fim, questiona-se a “opção” economicista caracterizada na escassez de alternativas mais democráticas e incentivadora das políticas focalizadas de expansão da educação superior.