Foi aprovado as novas metas para o Plano Nacional de Educação 2011-2020, o qual possui 20 principais objetivos a serem alcançados até o ano de 2020. O que parece ser um avanço para a educação na realidade, é só mais um conjunto de metas que não tem como prioridade melhorar a qualidade do ensino nas escolas básicas. Isso acontece devido o conceito de alfabetização imposto e utilizado pelos realizadores do plano.Uma alfabetização que não visa o conhecimento e a aprendizagem, mas que considera como alfabetizado aqueles que passaram pela escola e assim, a primeira meta do plano é “alfabetizar metade das crianças até 3 anos”. E é nessa linha de ampliar o número de brasileiros que foram “alfabetizados”, ou melhor, que passaram pela escola que o PNE se fundamenta. Entre as metas encontramos uma exclusiva para a educação inclusiva, a meta 4 que propõe: “Universalizar, para a população de 4 a 17 anos, o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino.” No entanto, o Plano Nacional da Educação apenas estipula metas, não apresentando de forma clara qual caminho será feito para a realização dessas, uma vez que apenas universalizar o ensino não garante efetividade.Para uma educação inclusiva é necessário mais que vagas disponíveis em escolas, mas também é de fundamental importância ter professores e funcionários capacitados, além dos recursos didáticos que atendam a necessidade do estudante.