As dificuldades afetivas são fortes desestabilizadores comportamentais, que, se mal acompanhadas, podem perpetuar-se por toda uma existência, faz-se necessária uma imediata conscientização, bem como mudanças de atitudes para reverter esse quadro em prol de progressos educacionais tão almejados por pessoas comprometidas direta ou indiretamente nesse processo. Assim, este trabalho objetiva mostrar a afetividade como um instrumento que auxilia no desenvolvimento integral da criança. Através da pesquisa exploratória, de caráter qualitativo, utilizamos três técnicas para a coleta de dados: questionários com perguntas abertas e fechadas, observações sistemáticas e não participante e entrevista semi-estruturadas. O estudo foi realizado em uma creche pública municipal de Santa Cruz do Capibaribe, PE, sendo os sujeitos da pesquisa sete professoras e sete auxiliares de turmas da educação infantil e a gestora da instituição. O referencial teórico pautou-se nos estudos de Golemann (1995), Loureiro (2000), Rasia (2000), Morales (1998) e Mahoney (2005), que discutem a influência da afetividade na relação professor-aluno e que abordam diretamente a teoria de Henri Wallon e suas etapas de desenvolvimento. Ao final da pesquisa percebemos a emergente necessidade de se quebrar paradigmas que distanciam as relações afetivas entre professor/aluno e família/aluno.