BUSCA-SE, COM ESTE TRABALHO, PROMOVER REFLEXÕES SOBRE O PAPEL DOCENTE NA PROMOÇÃO DA SAÚDE MENTAL DE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS. AS CONSIDERAÇÕES AQUI FEITAS SÃO DECORRENTES DE UMA PESQUISA QUE BUSCOU IDENTIFICAR A RECORRÊNCIA DA VIVÊNCIA DE SITUAÇÕES ESTRESSORAS POR ACADÊMICOS DO ENSINO SUPERIOR. O ESTUDO CONTOU COM A PARTICIPAÇÃO DE 52 ACADÊMICOS MATRICULADOS NOS CURSOS DE MEDICINA E CIÊNCIAS DA VIDA DE UMA UNIVERSIDADE PRIVADA DO PARANÁ. DOS ESTUDANTES ENTREVISTADOS, 63,46% ERAM DO SEXO FEMININO. AINDA SOBRE O PERFIL DESTES ESTUDANTES, A MÉDIA DE IDADE FOI DE 21,2 ANOS, COM VARIAÇÃO ENTRE 18 E 28 ANOS. EM RELAÇÃO AO ESTADO CIVIL, 98,08% SE DECLARARAM SOLTEIROS E 80,77% MORAM COM PAIS OU FAMILIARES. QUANDO INDAGADOS SOBRE O ESTRESSE, 100% DOS ENTREVISTADOS RECONHECERAM AS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMO ESTRESSANTES. PARA OS ENTREVISTADOS, AS ATIVIDADES QUE SÃO MAIS GERADORAS DE SOFRIMENTO PSÍQUICO FORAM OS TRABALHOS EM GRUPO, PROVAS E COBRANÇAS DAS DISCIPLINAS. TAMBÉM FICOU EVIDENTE A PREOCUPAÇÃO DOS ESTUDANTES FRENTE A RELAÇÃO COM O FUTURO, MERCADO DE TRABALHO E NECESSIDADE DE ARCAR COM OS CUSTOS DA VIVÊNCIA ACADÊMICA. OS DADOS EVIDENCIAM A IMPORTÂNCIA DE REPENSARMOS AS PRÁTICAS DOCENTES, UMA VEZ QUE RECONHECE-SE A RELEVÂNCIA DOS PROFESSORES NA MEDIAÇÃO DA EXPERIÊNCIA UNIVERSITÁRIA DOS ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR. VISLUMBRAM-SE PRÁTICAS PROFISSIONAIS QUE CONSIDEREM OS ESTUDANTES EM SUA INTEGRALIDADE, CONTRIBUINDO PARA SUA FORMAÇÃO PROFISSIONAL E PARA UMA EXPERIÊNCIA POSITIVA EM SUA FORMAÇÃO ACADÊMICA.