A EDUCAÇÃO MÉDICA BRASILEIRA MOLDA-SE CONFORME O TEMPO ÀS NECESSIDADES SOCIALMENTE ELABORADAS, CULMINANDO, ATUALMENTE, COM O DESEJO DE UM PROFISSIONAL ÉTICO, REFLEXIVO E HUMANISTA. OS CURRÍCULOS ESTRUTURADOS EM DISCIPLINAS E DE CUNHO HOSPITALOCÊNTRICO, FOCADOS NO PROCESSO PATOLÓGICO, TÊM CEDIDO ESPAÇO AO DESENVOLVIMENTO DE CURRÍCULOS MENOS ESTRUTURADOS, QUE PERCORREM O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM COM MAIOR AUTONOMIA E PROTAGONISMO DO ESTUDANTE. NESSE SENTIDO, NO CAMPO DA EDUCAÇÃO NOVOS REFERENCIAIS APRESENTAM MUDANÇAS EPISTEMOLÓGICAS NA FORMA DE PENSAR OS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM. O ATUAL MODO DE PENSAR, SENTIR, ORGANIZAR, RACIOCINAR É DIRECIONADO PELO MEIO NO QUAL NOS DESENVOLVEMOS E NOS TRANSFORMAMOS EM SERES HUMANOS. É NESTA PERSPECTIVA QUE SE CONSTITUEM AS PRÁTICAS DE APRENDIZAGEM EMBASADAS PELAS DISCUSSÕES TEÓRICAS DO PENSAMENTO COMPLEXO (MORIN, 2007) E DA TRANSDISCIPLINARIDADE (NICOLESCU, 2008), QUE SERÃO UTILIZADAS NESTE TRABALHO. O OBJETIVO DO TRABALHO É COMPREENDER E ANALISAR COMO A EPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE E A TRANSDISCIPLINARIDADE PODEM ARTICULAR COM A PROPOSTA CURRICULAR DE UM CURSO MÉDICO, A PARTIR DE REFLEXÕES TEÓRICAS, NA PERSPECTIVA DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS. PARA TANTO, ALÉM DAS REFLEXÕES TEÓRICAS FOI UTILIZADA PESQUISA DOCUMENTAL. A PARTIR DESSA REFORMULAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES CRIA-SE UM VASTO CENÁRIO DE POSSIBILIDADES PARA PENSAR A EDUCAÇÃO MÉDICA EMBASADA PELA EPISTEMOLOGIA DA COMPLEXIDADE E TEORIA DA TRANSDISCIPLINARIDADE. POSSIBILITA CONSTRUÇÕES DE CURRÍCULOS DE ESCOLAS MÉDICAS QUE ESTEJAM MERGULHADOS E ATRAVESSADOS PELO CONTEXTO, PELO AMBIENTE, PELAS RELAÇÕES, PELO SUJEITO, PELO TODO E TODA A SUA COMPLEXIDADE QUE LHE É INERENTE.