OS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA (TEA) FAZEM PARTE DO PÚBLICO-ALVO DA EDUCAÇÃO ESPECIAL E TEM DIREITO AO ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE), SENDO PRIORITARIAMENTE DISPONIBILIZADO NAS SALAS DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS (SRM) EM ESCOLAS DO SISTEMA REGULAR DE ENSINO. NESSE TRABALHO CONTAMOS COM O SUPORTE TEÓRICO REFERENTE AO ENTENDIMENTO DO TEA COMO BASE, PRINCIPALMENTE, NO MANUAL DE DIAGNÓSTICO E ESTATÍSTICO DE TRANSTORNOS MENTAIS (DSM V, 2014). TAMBÉM CONTAMOS COM A LEGISLAÇÃO NACIONAL SOBRE O AEE (BRASIL, 1996) E SOBRE A IMPLANTAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS SRM (BRASIL, 2001; 2009; 2010). ASSIM, ESTE ESTUDO TEM COMO OBJETIVO REFLETIR SOBRE A FORMA COMO O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO AOS ESTUDANTES COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA TEM SE EFETIVADO NO MOMENTO DE DISTANCIAMENTO SOCIAL, OCASIONADO PELA PANDEMIA DO NOVO CORONAVÍRUS. PARA TANTO, DESENVOLVEMOS UMA PESQUISA DE CUNHO QUALITATIVO JUNTO A UM PROFESSOR DA SRM DE UMA ESCOLA PÚBLICA DA CIDADE DE ÁGUA BRANCA-AL, QUE RESPONDEU A UM QUESTIONÁRIO. AS RESPOSTAS POSSIBILITARAM A ELABORAÇÃO DE 5 CATEGORIAS DE ANÁLISE, A SABER: 1) O FUNCIONAMENTO DA SRM; 2) ARTICULAÇÃO PROFESSOR DO AEE E PROFESSOR DA SALA REGULAR; 3) A PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA; 4) AS METODOLOGIAS UTILIZADAS E 5) AS DIFICULDADES ENCONTRADAS. SÃO MUITAS AS ADVERSIDADES QUE ENVOLVEM O AEE, AINDA MAIS QUANDO ESTAS SÃO INTENSIFICADAS POR MUDANÇAS REPENTINAS NAS ROTINAS PROVOCADAS POR UMA PANDEMIA. VERIFICAMOS QUE ESSAS MUDANÇAS NÃO IMPEDIRAM QUE O ACOMPANHAMENTO AOS ESTUDANTES COM TEA FOSSE REALIZADO DE MANEIRA EFICIENTE E DISPUSESSE DE RESULTADOS SATISFATÓRIOS, PROMOVENDO A INCLUSÃO.