INTRODUÇÃO. DEVIDO À PANDEMIA POR COVID-19, FOI INICIADO O ENSINO NÃO-PRESENCIAL EM SÃO PAULO. ENTRETANTO, HÁ HISTÓRICO DE BAIXO INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA PARA O USO ROTINEIRO DE TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS NAS ESCOLAS PÚBLICAS E FALTA DE FORMAÇÃO DOCENTE NO ENSINO NÃO-PRESENCIAL. OBJETIVO. DESCREVER AS DIFICULDADES ENCONTRADAS POR EDUCADORES DAS REDES PÚBLICA E PARTICULAR NO USO DE TECNOLOGIAS NO ENSINO NÃO-PRESENCIAL E AS FORMAS DE ENFRENTAMENTO DURANTE O INÍCIO DA PANDEMIA DE COVID-19. MÉTODOS. TRATA-SE DE UM ESTUDO DE CASOS. FORAM REALIZADAS ENTREVISTAS SEMIESTRUTURADAS POR E-MAIL COM EDUCADORES DE INSTITUIÇÕES PÚBLICA E PARTICULAR DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO. OS DADOS FORAM ANALISADOS E DESCRITOS EM FUNÇÃO DOS PRINCIPAIS TEMAS IDENTIFICADOS. RESULTADOS. NO ENSINO NÃO-PRESENCIAL, AS AULAS PASSARAM A SER MINISTRADAS POR FERRAMENTAS, COMO WHATSAPP E GOOGLE CLASSROOM. FORAM RELATADAS DIFICULDADES NO USO DOS RECURSOS TECNOLÓGICOS, NA PRODUÇÃO DE MATERIAIS PEDAGÓGICOS, COMO GRAVAÇÕES DE VÍDEOS, E NA CONDUÇÃO DAS AULAS REMOTAS, INCLUINDO DIFICULDADES DAS FAMÍLIAS DOS ALUNOS QUANTO AO USO E ACESSO ÀS TECNOLOGIAS, INTERFERINDO NO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM. HOUVE SUPERAÇÃO PARA USO DAS TECNOLOGIAS, COM DEDICAÇÃO INDIVIDUAL NO APRENDIZADO PRÁTICO E COMPARTILHAMENTO DE INFORMAÇÕES ENTRE OS PARES. A CARGA DE TRABALHO DOS EDUCADORES AUMENTOU PARA ATENDIMENTO REMOTO DE PAIS E ALUNOS O DIA INTEIRO, LEVANDO A SENTIMENTOS DE PRESSÃO PSICOLÓGICA E EXAUSTÃO. CONCLUSÃO. OS EDUCADORES DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS ENCONTRARAM DIFICULDADES SEMELHANTES NO ESTABELECIMENTO DE UM PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM EFICIENTE NO MODELO DE ENSINO NÃO-PRESENCIAL.