A DESIGUALDADE ENTRE HOMENS E MULHERES EXISTENTES EM VÁRIAS ÁREAS DA VIDA EM SOCIEDADE É EVIDENCIADA NAS CIÊNCIAS DA NATUREZA, PRINCIPALMENTE NA FÍSICA. ESTUDOS COM TEMÁTICAS FEMINISTAS SE FAZEM CADA VEZ MAIS NECESSÁRIOS E OS NÚMEROS VEM AUMENTANDO COM A PASSAGEM DOS ANOS. AINDA ASSIM, PERCEBE-SE A ESCASSEZ DE ESTUDOS NACIONAIS QUE VINCULEM A QUESTÃO DE GÊNERO COM O ENSINO DE FÍSICA. OS EXISTENTES APONTAM A FORMAÇÃO DE PROFESSORES E O ENSINO DE FÍSICA COMO UMA DAS PRINCIPAIS CAUSAS PARA A PEQUENA REPRESENTAÇÃO FEMININA NA ÁREA. A BUSCA POR FATORES COMUNS QUE POSSAM INFLUENCIAR NA ESCOLHA DE CARREIRA DAS MENINAS, SEUS AFASTAMENTOS DA ÁREA, OU A DECISÃO EM CONTINUAR NO CAMPO DA FÍSICA, É O OBJETIVO PRINCIPAL DESSE ESTUDO. ESSE ARTIGO UTILIZA ANÁLISE DE CONTEÚDO NA TRANSCRIÇÃO DE ÁUDIO DE UM GRUPO FOCAL REALIZADO COM ESTUDANTES DE GRADUAÇÃO EM LICENCIATURA EM FÍSICA DO IFRJ CAMPUS NILÓPOLIS PARA TENTAR ESCLARECER TAIS FATORES. A ANÁLISE DESTACOU PRINCIPALMENTE COMO OS COMENTÁRIOS E CONCEPÇÕES SEXISTAS DOS PROFESSORES PODEM CONTRIBUIR PARA A DIFERENÇA NA REPRESENTATIVIDADE FEMININA. HÁ CARÊNCIA DE CONHECIMENTOS A RESPEITO DO TEMA E CABE AOS PROFISSIONAIS DO AMBIENTE ESCOLAR POSSUIR FORMAÇÃO ADEQUADA. ISSO REFORÇA A NECESSIDADE DA INCLUSÃO DO TEMA GÊNERO E CIÊNCIA NAS DISCUSSÕES ESCOLARES E NA FORMAÇÃO DOCENTE INICIAL E EM SERVIÇO.