ESTE ESTUDO PROPÕE-SE A ANALISAR SE OS PROFESSORES POSSUEM CONHECIMENTOS REFERENTES À RELAÇÃO NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO E, AINDA, IDENTIFICAR AS DIFICULDADES E POSSIBILIDADES DE SE PENSAR UMA PRÁTICA DOCENTE FUNDAMENTADA NA NEURODIDÁTICA. DE NATUREZA QUALITATIVA, A PESQUISA ASSUMIU ALGUNS PRINCÍPIOS DA PESQUISA-FORMAÇÃO E FOI REALIZADA EM UMA ESCOLA PÚBLICA DA REDE ESTADUAL, CUJOS SUJEITOS FORAM PROFESSORES QUE MINISTRAM AULAS DE 1º AO 5º ANO. O ESTUDO DESENVOLVEU-SE COM BASE NOS APORTES TEÓRICOS DE COSENZA E GUERRA (2011), GROSSI, LOPES E COUTO (2014), RELVAS (2021), TIEPPO (2019) ENTRE OUTROS. A COLETA E PRODUÇÃO DE DADOS OCORREU POR MEIO DA TÉCNICA DO GRUPO FOCAL FORMATIVO. NO TOCANTE AOS RESULTADOS, OS PROFESSORES NÃO POSSUÍAM UM CONHECIMENTO MAIS APROFUNDADO EM RELAÇÃO A NEUROCIÊNCIA E SUAS CONTRIBUIÇÕES PARA O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM, PORÉM, AS DISCUSSÕES NO GRUPO FOCAL AMPLIARAM SEUS CONHECIMENTOS EM RELAÇÃO ÀS FUNCIONALIDADES DO CÉREBRO E SUA RELAÇÃO DIRETA COM A APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS, LEVANDO-OS A REFLETIREM SOBRE AS METODOLOGIAS QUE JÁ UTILIZAM EM SALA DE AULA E A POSSIBILIDADE DE CONSTRUIR A PARTIR DESSA PERSPECTIVA PRÁTICAS QUE VALORIZEM O FUNCIONAMENTO DO CÉREBRO E DAS FUNÇÕES COGNITIVAS. CONTUDO, É NECESSÁRIA UMA APROXIMAÇÃO CAUTELOSA DOS ESTUDOS DA NEUROCIÊNCIA DE MODO GERAL E DA NEURODIDÁTICA EM PARTICULAR, DADA A COMPLEXIDADE DO OBJETO E O POUCO CONHECIMENTO QUE OS PROFESSORES PARTICIPANTES DA PESQUISA DEMONSTRARAM POSSUIR DA RELAÇÃO ENTRE NEUROCIÊNCIA E EDUCAÇÃO.