O PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO (PROUCA) FOI LANÇADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (MEC) EM 2007, DESTINADO À DISTRIBUIÇÃO DE EQUIPAMENTOS TECNOLÓGICOS ÀS ESCOLAS PÚBLICAS, EM ESPECÍFICO, LAPTOPS E TABLETS, QUE DEVERIAM TORNAR AS AULAS MAIS INTERATIVAS, ATRATIVAS E FUNDAMENTADAS. TODAVIA, TEVE NASCIMENTO ABRUPTO, ASCENSÃO RÁPIDA, TRAJETÓRIA CURTA E MORTE SÚBITA EM 2013, APÓS CONSUMIR MAIS DE 320 MILHÕES DE REAIS. NO BRASIL, DESCONTINUIDADES TÊM MARCADO AS POLÍTICAS EDUCACIONAIS, CONFIGURANDO-AS COMO UM DOS OBSTÁCULOS À SUA CONSOLIDAÇÃO E À QUALIDADE DA EDUCAÇÃO. ALÉM DISSO, O SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO TEM ESCAMOTEADO A INCLUSÃO DIGITAL A PONTO DE NÃO INCLUIR NO PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO (2014-2024) NENHUMA META RELACIONADA A ESTE ASPECTO, DENTRE AS 20 APROVADAS. A PARTIR DESSA PROBLEMATIZAÇÃO, ESTE ARTIGO OBJETIVA ANALISAR OS RESULTADOS E IMPACTOS DO PROJETO DE INCLUSÃO DIGITAL PROPOSTO PELO PROGRAMA UM COMPUTADOR POR ALUNO (PROUCA), MEDIANTE AS MUDANÇAS INTERMITENTES E AVANÇOS TECNOLÓGICOS, COMUNS À SOCIEDADE DO CONHECIMENTO. RESULTA DE UMA PESQUISA COM ABORDAGEM QUALITATIVA NOS PARÂMETROS DA ANÁLISE DOCUMENTAL. CONCLUI-SE QUE O PROUCA NÃO PRODUZIU OS IMPACTOS PREVISTOS, EXAURINDO-SE EM CURTO PRAZO, ANTES DE CONSTITUIR-SE ENQUANTO POLÍTICA DE ESTADO, PORTANTO A INCLUSÃO DIGITAL PERMANECE ENQUANTO ASPIRAÇÃO E CAMINHA A DEPENDER DE INTERESSES DAS ELITES POLÍTICAS E OU DE INICIATIVAS PRIVADAS, NEM SEMPRE COMPROMISSADOS COM AS POPULAÇÕES DESFAVORECIDAS ECONOMICAMENTE. PORTANTO, A EXCLUSÃO DIGITAL PERSISTE, REVELANDO SUA FACE MAIS PERVERSA COM A PANDEMIA CAUSADA PELA DOENÇA COVID-19, INICIADA NO BRASIL EM MARÇO DE 2020, EXIGINDO A SUBSTITUIÇÃO DAS AULAS PRESENCIAIS PELO “ENSINO REMOTO EMERGÊNCIA” EM ÂMBITO NACIONAL.