O ANO DE 2020 FICOU MARCADO PELO INÍCIO DA PANDEMIA DA COVID-19 E A PERSPECTIVA DO CENÁRIO EDUCACIONAL BRASILEIRO IMPULSIONOU O USO DAS TECNOLOGIAS DIGITAIS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO (TDIC). DESTA MANEIRA, AS TDIC SE TORNARAM O PRINCIPAL MEIO DE INTERAÇÃO, ENTRE DOCENTES E DISCENTES. CONTUDO, ISTO ACABOU MODIFICANDO A INTERAÇÃO ENTRE PROFESSOR/ALUNO E A MOTIVAÇÃO DOS ESTUDANTES. O PRESENTE ARTIGO TEM POR OBJETIVO ANALISAR OS EFEITOS DA SUSPENSÃO DAS AULAS PRESENCIAIS NA RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO DURANTE O PERÍODO DA PANDEMIA DA COVID-19. FOI REALIZADO UM LEVANTAMENTO EXPLORATÓRIO, ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE UM QUESTIONÁRIO SEMIESTRUTURADO, COM PROFESSORES DO ENSINO FUNDAMENTAL QUE PASSARAM A ATUAR DE FORMA REMOTA DEVIDO À PANDEMIA. O LEVANTAMENTO INDICOU QUE 57,1% DOS DOCENTES APONTARAM QUE SUA RELAÇÃO COM OS ESTUDANTES NÃO FOI ALTERADA NO ENSINO REMOTO QUANDO COMPARADA AO ENSINO PRESENCIAL, ENQUANTO 35,7% INFORMARAM QUE HOUVE UMA PIORA. A PESQUISA DEMONSTROU QUE O TRABALHO NO ENSINO REMOTO E O DISTANCIAMENTO DOS ALUNOS SÃO DESAFIADORES PARA OS DOCENTES, SENDO NECESSÁRIO DESENVOLVER DIFERENTES ESTRATÉGIAS PARA ATENDER AS DIFERENTES REALIDADES DA TURMA, E QUE A AFETIVIDADE E MOTIVAÇÃO NA RELAÇÃO PROFESSOR/ALUNO SÃO IMPORTANTES NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM. TAMBÉM EVIDENCIOU A NECESSIDADE DE REALIZAR MOMENTOS DE DEBATES E REFLEXÕES SOBRE O TEMA PARA CONTRIBUIR COM A PRÁTICA DOCENTE NO ENSINO REMOTO.