DESTACA-SE NESTE TRABALHO, A VALORIZAÇÃO DA INFÂNCIA E AS LUTAS FERRENHAS PARA A GARANTIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS DAS CRIANÇAS, DENTRE ELES A EDUCAÇÃO. PARA TANTO, RETOMAREMOS IMPORTANTES DESTAQUES HISTÓRICOS ACERCA DOS AVANÇOS E CONQUISTAS LEGAIS PARA A VALORIZAÇÃO E PROTEÇÃO DESSA IMPORTANTE FASE DA VIDA. NESSA PERSPECTIVA, DESTACAREMOS TAMBÉM O PAPEL DO PROFESSOR, ENQUANTO SUJEITO CRÍTICO QUE ATRAVÉS DE SUAS PRÁTICAS CRIA MEIOS PARA QUE O EDUCANDO DESENVOLVA SUA AUTONOMIA E A CONSEQUENTE AUTORIA DE SUA HISTÓRIA, CONCEBENDO A CRIANÇA COMO UM SER HISTÓRICO E DE DIREITOS, POTENTE E DETENTOR DE SABERES. A ESTE DEBATE, SOMAM-SE AS CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS DE PAULO FREIRE SOB O VIÉS DA EDUCAÇÃO COMO PRÁTICA DE LIBERDADE, E A PRÁTICA DO EDUCADOR ENQUANTO MOVIDA PELO DESEJO, PELA ALEGRIA E PELO SONHO, SEM ABANDONAR O RIGOR, A SERIEDADE, A COMPETÊNCIA E RESPONSABILIDADE ÉTICA DA PRÁTICA EDUCATIVA ENQUANTO PRÁTICA HUMANA. ALÉM DISSO, OBJETIVANDO-SE COMPREENDER A CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA E DO PROFESSOR NO PROCESSO EDUCATIVO, APLICOU-SE QUESTIONÁRIOS DE PERGUNTAS ABERTAS A PROFESSORES DE UMA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA REDE MUNICIPAL DE ARACAJU, UTILIZANDO A ANÁLISE DE CONTEÚDO DE LAURENCE BARDIN COMO BASE METODOLÓGICA PARA INTERPRETAÇÃO DOS DADOS, CORROBORANDO COM AS PREMISSAS ACERCA DA ESTREITA RELAÇÃO ENTRE A PRÁTICA DO EDUCADOR, QUE IMPOSSIBILITADA DE SER NEUTRA, ASSUME-SE ENQUANTO CRÍTICA E REFLEXIVA, MEDIANDO O PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM, OU ENQUANTO REPRODUTORA DA IDEOLOGIA DOMINANTE, DEFENSORA E PRATICANTE DO ENSINO BANCÁRIO, QUE IMOBILIZA E RETIRA A POSSIBILIDADE DO SUJEITO DE TRANSFORMAR SUA REALIDADE HISTÓRICA.