SABEMOS QUE O AMBIENTE ESCOLAR É, POR EXCELÊNCIA, O LÓCUS DA CONVIVÊNCIA ENTRE OS PARES E, PORTANTO, UM ESPAÇO EM QUE, COMUMENTE, PROBLEMAS NAS RELAÇÕES INTERPESSOAIS COMO O BULLYING, UMA FORMA DE VIOLÊNCIA INTENCIONAL E REPETITIVA, QUE ENVOLVE UM OU MAIS AUTORES, VÍTIMAS E AQUELES QUE ASSISTEM ÀS CENAS, QUE DEVERIAM SER INTOLERÁVEIS. TENDO EM VISTA AS CARACTERÍSTICAS DO FENÔMENO BULLYING, DIVERSAS PESQUISAS JÁ APONTARAM A AUSÊNCIA DE VALORES MORAIS COMO O RESPEITO, A JUSTIÇA E A SOLIDARIEDADE QUANDO SITUAÇÕES DE HUMILHAÇÕES E INTIMIDAÇÕES ACONTECEM. ESSA PESQUISA, PORTANTO, TEM COMO OBJETIVOS CONSTATAR O MODO DE ADESÃO A VALORES MORAIS – O RESPEITO, A JUSTIÇA E A SOLIDARIEDADE – POR ADOLESCENTES QUE SE PERCEBEM AUTORES, ALVOS E ESPECTADORES EM SITUAÇÕES DE BULLYING E, CONCOMITANTEMENTE, VERIFICAR SE HÁ DIFERENÇAS NO MODO DE ADESÃO A TAIS VALORES POR ADOLESCENTES QUE SE AUTOPERCEBEM PARTÍCIPES DESSAS VIOLÊNCIAS. A PRESENTE PESQUISA É DE CARÁTER DESCRITIVO E EXPLORATÓRIO CUJA AMOSTRA, ESCOLHIDA POR CONVENIÊNCIA, CONTA COM A PARTICIPAÇÃO DE 2.513 ADOLESCENTES DE ENSINO FUNDAMENTAL II, ENTRE 11 E 15 ANOS, DE ESCOLAS PÚBLICAS E PARTICULARES DO ESTADO DE SÃO PAULO. OS RESULTADOS COMPROVAM NOSSA HIPÓTESE INICIAL: HÁ DIFERENÇAS NOS MODOS DE ADESÃO AOS VALORES MORAIS ENTRE AQUELES QUE SE AUTOPERCEBEM AUTORES, ALVOS OU ESPECTADORES DESSE FENÔMENO.