Artigo VII CONEDU - Conedu em Casa

ANAIS de Evento

ISSN: 2358-8829

IMPLICAÇÕES SUBJETIVAS DAS NOTIFICAÇÕES DE CASOS DE AUTOMUTILAÇÃO NAS ESCOLAS

Palavra-chaves: AUTOMUTILAÇÃO, , ESCOLA, , ACESSIBILIDADE ATITUDINAL, , PSICANÁLISE E EDUCAÇÃO, , POLÍTICAS PÚBLICAS. Comunicação Oral (CO) GT 21 - Políticas públicas de Educação
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      AUTOMUTILAÇÃO NAS ESCOLAS. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE NATUREZA ENSAÍSTICA, ONDE APRESENTAMOS NOSSO\r\n
      POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO A ESTE TEMA, ANCORADOS NO REFERENCIAL TEÓRICO PSICANALÍTICO. APESAR DE\r\n
      CONSIDERARMOS PERTINENTE A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE CASOS DE AUTOMUTILAÇÃO E SUICÍDIO NAS ESCOLAS,\r\n
      ARGUMENTAMOS A IMPORTÂNCIA DE REFLETIR SOBRE AS IMPLICAÇÕES SUBJETIVAS DESTA MEDIDA, POIS ACREDITAMOS\r\n
      QUE A FORMA COMO OS EDUCADORES FAZEM ESSAS NOTIFICAÇÕES PODE ESTAR SENDO INFLUENCIADA PELO\r\n
      PREDOMINANTE DISCURSO BIOMÉDICO E PSICOLOGIZANTE, QUE NEGLIGENCIA OS SEUS ASPECTOS SOCIAIS, CULTURAIS,\r\n
      HISTÓRICOS E POLÍTICOS, ALÉM DE CONTRIBUIR PARA O FORTALECIMENTO DE ESTIGMAS, PRECONCEITOS, PATOLOGIZAÇÃO,\r\n
      MEDICALIZAÇÃO E EXCLUSÃO DOS SUJEITOS ENVOLVIDOS NESTAS PRÁTICAS. NESSE SENTIDO, DEFENDEMOS QUE ESSAS\r\n
      NOTIFICAÇÕES SEJAM ACOMPANHADAS DE UMA MUDANÇA DE POSTURA POR PARTE DOS EDUCADORES A RESPEITO DA\r\n
      AUTOMUTILAÇÃO E DOS SUJEITOS QUE A PRATICAM. UMA POSSIBILIDADE DE OPERACIONALIZAR ISSO É FOMENTANDO A\r\n
      ACESSIBILIDADE ATITUDINAL, TOMANDO CUIDADO DE NÃO NATURALIZAR ATITUDES EXCLUDENTES, COMO CONSIDERAR QUE\r\n
      ESSAS PESSOAS TÊM “MENTE FRACA” OU QUE O FAZEM PARA “CHAMAR ATENÇÃO”, ETC. ASSIM, TEMOS CONSCIÊNCIA\r\n
      QUE A ACESSIBILIDADE ATITUDINAL QUE DEFENDEMOS AQUI NÃO É SUFICIENTE PARA EXTINGUIR AS PRÁTICAS DE\r\n
      AUTOMUTILAÇÃO. TODAVIA, APRESENTAMOS CAMINHOS QUE PODEM AUXILIAR NO MANEJO DESSES CASOS NAS\r\n
      INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS E QUE, A PARTIR DA PSICANÁLISE A PENSAR O SUJEITO QUE PRATICA AUTOMUTILAÇÃO EM\r\n
      SUA SINGULARIDADE, A PARTIR DO RECORTE ESPECÍFICO DO LUGAR QUE ELE OCUPA NA CULTURA, SOB UMA PERSPECTIVA\r\n
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Publicado em 17 de janeiro de 2022

Resumo

O PRESENTE ARTIGO OBJETIVOU PROBLEMATIZAR AS IMPLICAÇÕES SUBJETIVAS DAS NOTIFICAÇÕES DE CASOS DE AUTOMUTILAÇÃO NAS ESCOLAS. TRATA-SE DE UMA PESQUISA DE NATUREZA ENSAÍSTICA, ONDE APRESENTAMOS NOSSO POSICIONAMENTO EM RELAÇÃO A ESTE TEMA, ANCORADOS NO REFERENCIAL TEÓRICO PSICANALÍTICO. APESAR DE CONSIDERARMOS PERTINENTE A NOTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA DE CASOS DE AUTOMUTILAÇÃO E SUICÍDIO NAS ESCOLAS, ARGUMENTAMOS A IMPORTÂNCIA DE REFLETIR SOBRE AS IMPLICAÇÕES SUBJETIVAS DESTA MEDIDA, POIS ACREDITAMOS QUE A FORMA COMO OS EDUCADORES FAZEM ESSAS NOTIFICAÇÕES PODE ESTAR SENDO INFLUENCIADA PELO PREDOMINANTE DISCURSO BIOMÉDICO E PSICOLOGIZANTE, QUE NEGLIGENCIA OS SEUS ASPECTOS SOCIAIS, CULTURAIS, HISTÓRICOS E POLÍTICOS, ALÉM DE CONTRIBUIR PARA O FORTALECIMENTO DE ESTIGMAS, PRECONCEITOS, PATOLOGIZAÇÃO, MEDICALIZAÇÃO E EXCLUSÃO DOS SUJEITOS ENVOLVIDOS NESTAS PRÁTICAS. NESSE SENTIDO, DEFENDEMOS QUE ESSAS NOTIFICAÇÕES SEJAM ACOMPANHADAS DE UMA MUDANÇA DE POSTURA POR PARTE DOS EDUCADORES A RESPEITO DA AUTOMUTILAÇÃO E DOS SUJEITOS QUE A PRATICAM. UMA POSSIBILIDADE DE OPERACIONALIZAR ISSO É FOMENTANDO A ACESSIBILIDADE ATITUDINAL, TOMANDO CUIDADO DE NÃO NATURALIZAR ATITUDES EXCLUDENTES, COMO CONSIDERAR QUE ESSAS PESSOAS TÊM “MENTE FRACA” OU QUE O FAZEM PARA “CHAMAR ATENÇÃO”, ETC. ASSIM, TEMOS CONSCIÊNCIA QUE A ACESSIBILIDADE ATITUDINAL QUE DEFENDEMOS AQUI NÃO É SUFICIENTE PARA EXTINGUIR AS PRÁTICAS DE AUTOMUTILAÇÃO. TODAVIA, APRESENTAMOS CAMINHOS QUE PODEM AUXILIAR NO MANEJO DESSES CASOS NAS INSTITUIÇÕES EDUCACIONAIS E QUE, A PARTIR DA PSICANÁLISE A PENSAR O SUJEITO QUE PRATICA AUTOMUTILAÇÃO EM SUA SINGULARIDADE, A PARTIR DO RECORTE ESPECÍFICO DO LUGAR QUE ELE OCUPA NA CULTURA, SOB UMA PERSPECTIVA CRÍTICA, SUBVERTENDO O DISCURSO BIOMÉDICO INSTITUÍDO E CAMINHANDO NA DIREÇÃO DA EMANCIPAÇÃO DOS SUJEITOS.

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