O OBJETIVO DESTA PESQUISA FOI O DE ANALISAR EXPECTATIVAS DE PROFESSORES, PAIS E PROFISSIONAIS DE SAÚDE A RESPEITO DA EDUCAÇÃO ESCOLAR DE CRIANÇAS DIAGNOSTICADAS COM TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA. A RELEVÂNCIA CONSISTE EM PODER RECONHECER, COM BASE NA OBRA DE ERVING GOFFMAN QUE AS EXPECTATIVAS SE TORNAM CONFIGURADORAS DOS SUJEITOS E ISSO É FUNDAMENTAL PARA O RELACIONAMENTO DA ESCOLA COM A CRIANÇA QUE CARREGA EM SI O ESTIGMA DO DIAGNÓSTICO. A PESQUISA FOI REALIZADA EM UM MUNICÍPIO DA GRANDE SÃO PAULO A PARTIR DE IDENTIFICAÇÃO PRÉVIA DE ESCOLA PÚBLICA MUNICIPAL COM UM MAIOR NÚMERO DE DIAGNÓSTICOS QUE MENCIONAVAM O TRANSTORNO DO ESPECTRO AUTISTA, TEA. APÓS A IDENTIFICAÇÃO DE CINCO CRIANÇAS E SEUS FAMILIARES, FORAM MOBILIZADOS PROFESSORES E PROFISSIONAIS DA SAÚDE QUE TRABALHARAM COM AS CRIANÇAS SELECIONADAS. DENTRE OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE FORAM ABORDADAS UMA NEUROLOGISTA, UMA FISIOTERAPEUTA, UMA FONOAUDIÓLOGA E UMA PSICÓLOGA. A METODOLOGIA CONSISTIU NA REALIZAÇÃO DE ENTREVISTAS COM OS PAIS DE FORMA SEMIESTRUTURADA, EM TRÊS MOMENTOS ACRESCENTANDO UM QUARTO ENCONTRO PARA UMA RODA DE CONVERSA. COM OS PROFESSORES, DO INFANTIL E DO FUNDAMENTAL E TAMBÉM COM OS PROFISSIONAIS DA SAÚDE AS ENTREVISTAS FORAM REALIZADAS EM DOIS MOMENTOS. OS RESULTADOS APONTARAM EXPECTATIVAS PARA A ESCOLARIZAÇÃO, MAS NÃO APENAS PARA ELA.